quarta-feira, 29 de maio de 2013
A CENTOPÉIA QUE SONHAVA.wmv
Linda história, com uma contação divina e cheia de efeitos sonoros: Ameiii!!!
Ana Maria Machado: Toda criança precisa conhecer!!
Saiba um pouco sobre a Ana Maria Machado:
História de Ana
Na vida da escritora Ana Maria Machado, os números são sempre generosos. São 40 anos de carreira, mais de 100 livros publicados no Brasil e em mais de 18 países somando mais de dezoito milhões de exemplares vendidos. Os prêmios conquistados ao longo da carreira de escritora também são muitos, tantos que ela já perdeu a conta. Tudo impressiona na vida dessa carioca nascida em Santa Tereza, em pleno dia 24 de dezembro.
Vivendo atualmente no Rio de Janeiro, Ana começou a carreira como pintora. Estudou no Museu de Arte Moderna e fez exposições individuais e coletivas, enquanto fazia faculdade de Letras na Universidade Federal (depois de desistir do curso de Geografia). O objetivo era ser pintora mesmo, mas depois de doze anos às voltas com tintas e telas, resolveu que era hora de parar. Optou por privilegiar as palavras, apesar de continuar pintando até hoje.
Afastada profissionalmente da pintura, Ana passou a trabalhar como professora em colégios e faculdades, escreveu artigos para revistas e traduziu textos. Já tinha começado a ditadura, e ela resistia participando de reuniões e manifestações. No final do ano de 1969, depois de ser presa e ter diversos amigos também detidos, Ana deixou o Brasil e partiu para o exílio. A situação política se mostrou insustentável.
Na bagagem para a Europa, levava cópias de algumas histórias infantis que estava escrevendo, a convite da revista Recreio. Lutando para sobreviver com seu filho Rodrigo ainda pequeno, trabalhou como jornalista na revista Elle em Paris e na BBC de Londres, além de se tornar professora na Sorbonne. Nesse período, ela consegue participar de um seleto grupo de estudantes cujo mestre era Roland Barthes, e termina sua tese de doutorado em Linguística e Semiologia sob a sua orientação. A tese resultou no livro "Recado do Nome", que trata da obra de Guimarães Rosa. Mesmo ocupada, Ana não parou de escrever as histórias infantis que vendia para a Editora Abril.
A volta ao Brasil veio no final de 1972, quando começou a trabalhar no Jornal do Brasil e na Rádio JB - ela foi chefe do setor de Radiojornalismo dessa rádio durante sete anos. Em 76, as histórias antes publicadas em revstas passaram a sair em livros. E Ana ganhou o prêmio João de Barro por ter escrito o livro "História Meio ao Contrário", em 1977. O sucesso foi imenso, gerando muitos livros e prêmios em seguida. Dois anos depois, ela abriu a Livraria Malasartes com a idéia de ser um espaço para as crianças poderem ler e encontrar bons livros.
O jornalismo foi abandonado no ano de 1980, para que a partir de então Ana pudesse se dedicar ao que mais gosta: escrever seus livros, tantos os voltados para adultos como os infantis. E assim foi feito, e com tamanho sucesso que em 1993 ela se tornou hors-concours dos prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Finalmente, a coroação. Em 2000, Ana ganhou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o prêmio Nobel da literatura infantil mundial. E em 2001, a Academia Brasileira de Letras lhe deu o maior prêmio literário nacional, o Machado de Assis, pelo conjunto da obra.
Em 2003, Ana Maria foi eleita para ocupar a cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras, substituindo o Dr. Evandro Lins e Silva. Pela primeira vez, um autor com uma obra significativa para o público infantil havia sido escolhido para a Academia. A posse aconteceu no dia 29 de agosto de 2003, quando Ana foi recebida pelo acadêmico Tarcísio Padilha e fez uma linda e afetuosa homenagem ao seu antecessor.
Biografia
História de Ana
Na vida da escritora Ana Maria Machado, os números são sempre generosos. São 40 anos de carreira, mais de 100 livros publicados no Brasil e em mais de 18 países somando mais de dezoito milhões de exemplares vendidos. Os prêmios conquistados ao longo da carreira de escritora também são muitos, tantos que ela já perdeu a conta. Tudo impressiona na vida dessa carioca nascida em Santa Tereza, em pleno dia 24 de dezembro.
Vivendo atualmente no Rio de Janeiro, Ana começou a carreira como pintora. Estudou no Museu de Arte Moderna e fez exposições individuais e coletivas, enquanto fazia faculdade de Letras na Universidade Federal (depois de desistir do curso de Geografia). O objetivo era ser pintora mesmo, mas depois de doze anos às voltas com tintas e telas, resolveu que era hora de parar. Optou por privilegiar as palavras, apesar de continuar pintando até hoje.
Afastada profissionalmente da pintura, Ana passou a trabalhar como professora em colégios e faculdades, escreveu artigos para revistas e traduziu textos. Já tinha começado a ditadura, e ela resistia participando de reuniões e manifestações. No final do ano de 1969, depois de ser presa e ter diversos amigos também detidos, Ana deixou o Brasil e partiu para o exílio. A situação política se mostrou insustentável.
Na bagagem para a Europa, levava cópias de algumas histórias infantis que estava escrevendo, a convite da revista Recreio. Lutando para sobreviver com seu filho Rodrigo ainda pequeno, trabalhou como jornalista na revista Elle em Paris e na BBC de Londres, além de se tornar professora na Sorbonne. Nesse período, ela consegue participar de um seleto grupo de estudantes cujo mestre era Roland Barthes, e termina sua tese de doutorado em Linguística e Semiologia sob a sua orientação. A tese resultou no livro "Recado do Nome", que trata da obra de Guimarães Rosa. Mesmo ocupada, Ana não parou de escrever as histórias infantis que vendia para a Editora Abril.
A volta ao Brasil veio no final de 1972, quando começou a trabalhar no Jornal do Brasil e na Rádio JB - ela foi chefe do setor de Radiojornalismo dessa rádio durante sete anos. Em 76, as histórias antes publicadas em revstas passaram a sair em livros. E Ana ganhou o prêmio João de Barro por ter escrito o livro "História Meio ao Contrário", em 1977. O sucesso foi imenso, gerando muitos livros e prêmios em seguida. Dois anos depois, ela abriu a Livraria Malasartes com a idéia de ser um espaço para as crianças poderem ler e encontrar bons livros.
O jornalismo foi abandonado no ano de 1980, para que a partir de então Ana pudesse se dedicar ao que mais gosta: escrever seus livros, tantos os voltados para adultos como os infantis. E assim foi feito, e com tamanho sucesso que em 1993 ela se tornou hors-concours dos prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Finalmente, a coroação. Em 2000, Ana ganhou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o prêmio Nobel da literatura infantil mundial. E em 2001, a Academia Brasileira de Letras lhe deu o maior prêmio literário nacional, o Machado de Assis, pelo conjunto da obra.
Em 2003, Ana Maria foi eleita para ocupar a cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras, substituindo o Dr. Evandro Lins e Silva. Pela primeira vez, um autor com uma obra significativa para o público infantil havia sido escolhido para a Academia. A posse aconteceu no dia 29 de agosto de 2003, quando Ana foi recebida pelo acadêmico Tarcísio Padilha e fez uma linda e afetuosa homenagem ao seu antecessor.
Ana Maria para leitores iniciantes:
1.
Banho Sem Chuva
Da série Mico Maneco. Essa divertida história ajuda a treinar a leitura de palavras com dígrafos.
Da série Mico Maneco. Essa divertida história ajuda a treinar a leitura de palavras com dígrafos.
2.
Boladas e Amigos
Divertida história da segunda fase da série Mico Maneco, boa para treinar as palavras com os fonemas "f" e "v" e com "g" e "j".
Divertida história da segunda fase da série Mico Maneco, boa para treinar as palavras com os fonemas "f" e "v" e com "g" e "j".
3.
Brincadeira de Sombra
Quem nunca brincou com a própria sombra? Luísa se diverte enquanto aprende a mexer com a sua.
Quem nunca brincou com a própria sombra? Luísa se diverte enquanto aprende a mexer com a sua.
5.
Com Prazer e Alegria
Última fase da série Mico Maneco, que lembra a importância e o prazer de ler.
Última fase da série Mico Maneco, que lembra a importância e o prazer de ler.
7.
Eu era um Dragão
Num jogo permanente entre o texto e a ilustração, este livro sublinha a riqueza da imaginação infantil em suas sutilezas, que nem sempre ficam visíveis para os adultos.
Num jogo permanente entre o texto e a ilustração, este livro sublinha a riqueza da imaginação infantil em suas sutilezas, que nem sempre ficam visíveis para os adultos.
8.
Fome Danada
Uma história de comilança, que ajuda os que estão aprendendo a ler a diferenciar os sons "f" e "v" e as letras "g" e "j".
Uma história de comilança, que ajuda os que estão aprendendo a ler a diferenciar os sons "f" e "v" e as letras "g" e "j".
9.
Maré Baixa, Maré Alta
Luísa sai para passear na praia com seus pais, e rapidamente descobre gostosas brincadeiras.
Luísa sai para passear na praia com seus pais, e rapidamente descobre gostosas brincadeiras.
10.
Menino Poti
A história do menino Poti diverte e ensina quem está na primeira fase da série Mico Maneco, que possui palavras bem simples.
A história do menino Poti diverte e ensina quem está na primeira fase da série Mico Maneco, que possui palavras bem simples.
11.
Mico Maneco
A história do Mico Maneco, sempre muito levado, é ideal para quem está começando a ler. Pertence a primeira fase da série, com leitura de palavras bem simples.
A história do Mico Maneco, sempre muito levado, é ideal para quem está começando a ler. Pertence a primeira fase da série, com leitura de palavras bem simples.
12.
No Barraco do Carrapato
Terceira fase da premiada série Mico Maneco. Ótimo para treinar os sons "r" e "s".
Terceira fase da premiada série Mico Maneco. Ótimo para treinar os sons "r" e "s".
13.
No Imenso Mar Azul
História divertida para treinar a leitura de palavras com dígrafos. Pertence a quarta fase da série Mico Maneco.
História divertida para treinar a leitura de palavras com dígrafos. Pertence a quarta fase da série Mico Maneco.
14.
O Palhaço Espalhafato
Enquanto lê a história de um espantalho, a criança treina a leitura de palavras com dígrafos. Parte da quarta fase da premiada série Mico Maneco.
Enquanto lê a história de um espantalho, a criança treina a leitura de palavras com dígrafos. Parte da quarta fase da premiada série Mico Maneco.
15.
Pena de Pato e de Tico-tico
Livro da segunda fase da série Mico Maneco, para leitura das palavras com "f" e "v" e com "g" e "j".
Livro da segunda fase da série Mico Maneco, para leitura das palavras com "f" e "v" e com "g" e "j".
16.
O Rato Roeu a Roupa
Parte da terceira fase da série Mico Maneco. Enquanto se diverte a criança aprende a leitura dos sons com "r".
Parte da terceira fase da série Mico Maneco. Enquanto se diverte a criança aprende a leitura dos sons com "r".
17.
Surpresa na Sombra
História divertida e fácil de ler, que ajuda a treinar os encontros consonantais. Da última fase da série Mico Maneco.
História divertida e fácil de ler, que ajuda a treinar os encontros consonantais. Da última fase da série Mico Maneco.
18.
Tatu Bobo
Uma história engraçada de um tatu muito bobo, contada em palavras bem simples para quem está começando. Primeira fase da série Mico Maneco.
Uma história engraçada de um tatu muito bobo, contada em palavras bem simples para quem está começando. Primeira fase da série Mico Maneco.
19.
O Tesouro da Raposa
Uma história curiosa que ajuda a treinar as palavras que tem os sons de "r" e "s", pertencente à terceira fase da série Mico Maneco.
Uma história curiosa que ajuda a treinar as palavras que tem os sons de "r" e "s", pertencente à terceira fase da série Mico Maneco.
20.
Troca-Troca
Para quem já domina todos os sons da língua, uma história divertida que ajuda a treinar os encontros consonantais. Pertencente a última fase da série Mico Maneco.
Para quem já domina todos os sons da língua, uma história divertida que ajuda a treinar os encontros consonantais. Pertencente a última fase da série Mico Maneco.
21.
Um Dragão no Piquenique
Uma grande aventura fácil de ler e que ajuda a treinar os encontros consonantais. Para quem já está na última fase da série Mico Maneco.
Uma grande aventura fácil de ler e que ajuda a treinar os encontros consonantais. Para quem já está na última fase da série Mico Maneco.
22.
Uma Arara e Sete Papagaios
A história da arara tagarela diverte enquanto ajuda a treinar os sons "r" e "s". Parte da terceira fase da série Mico Maneco.
A história da arara tagarela diverte enquanto ajuda a treinar os sons "r" e "s". Parte da terceira fase da série Mico Maneco.
23.
Uma Gota de Mágica
Enquanto se concentra na história de Joana, aprende-se a leitura de palavras com "f" e "v" e com "g" e "j".
Enquanto se concentra na história de Joana, aprende-se a leitura de palavras com "f" e "v" e com "g" e "j".
24.
A Zabumba do Quati
A história do Quico com o forró faz parte da quarta fase da série Mico Maneco, para os que querem treinar a leitura de palavras com dígrafos.
A história do Quico com o forró faz parte da quarta fase da série Mico Maneco, para os que querem treinar a leitura de palavras com dígrafos.
Logo, logo mais informações e sugestões sobre os encantadores livros de Ana Maria Machado!
Beijinhos
Grazi
Obs: Informações retiradas do site http://www.anamariamachado.com/home/
domingo, 26 de maio de 2013
Ciranda Literária
Oi gente, boa noite! Ou boa madrugada, como preferirem,rsrs!!!
Vocês conhecem a Revista Nova escola? Eu amo, vivo comprando suas edições impressas e estou sempre de olho no site. Hoje estava dando uma espiadinha e encontrei um projeto muito interessante, e compartilho com vocês!
Projeto
Ciranda Literária, troca de indicações de leitura
Introdução Quando assistimos a um filme que nos encanta, emociona, diverte, compartilhamos com os outros esses sentimentos e tentamos convencê-los de que vale a pena também viver essa experiência. O mesmo acontece quando lemos um livro, pois certas narrativas nos são tão significativas que nos fazem indicá-las para outras pessoas e convidá-las a fazer a mesma leitura.
Com as crianças, não é diferente. À medida que se envolvem num contexto intenso de leitura, gostam de ouvir novamente as mesmas histórias, solicitar outras, com temas de bruxas, fadas, etc., e também apreciam compartilhar na escola ou em outros lugares as leituras que lhe chamaram mais a atenção.
Para que isso seja vivido com mais intensidade, grupos (de faixa etária próxima) de uma mesma escola, ou salas de diferentes instituições, podem fazer uma parceria, indicando leituras preferidas uns para os outros. Caso as crianças não escrevam convencionalmente, podem ser produzidas resenhas por meio de ditado ao professor, que atuará como escriba.
Objetivos Fomentar o gosto pela leitura por meio da indicação dos livros preferidos.
Discutir com as crianças as características de um texto de indicação literária.
Produzir resenhas de indicação literária para serem trocadas entre grupos de faixas etárias aproximadas.
Promover um encontro entre as duas salas ou duas instituições para a troca de livros.
Conteúdos
Comportamento leitor: indicação das preferências literárias.
Características do texto de indicação literária.
Produção de resenhas de indicação literária.
Ano
Educação Infantil. (As atividades podem ser ajustadas para os primeiros anos do Ensino Fundamental. Para tanto, é preciso adequar o nível de desafio necessário para esses alunos).
Tempo estimado
De três a quatro meses.
Materiais necessários
Catálogos de editoras, livros literários, lápis, lápis de cor, giz de cera, papéis variados.
Desenvolvimento
1ª etapa Socialize a proposta de escrita de indicações literárias com as crianças:
Em uma roda de conversa, anuncie que o grupo fará o levantamento de todas as histórias que foram lidas e depois escolherá as que foram mais interessantes para que as crianças de outro grupo também leiam. Deixe que se lembrem dos títulos, de partes das narrativas e que algumas justifiquem o porquê das escolhas ou escolher, ao final de cada semana, o livro que mais gostaram de ler.
Organize por escrito (na lousa ou no computador), na presença das crianças, uma
lista dos títulos de livros que a professora leu em classe e de que mais gostaram naquela semana. Deixe a lista de títulos afixada na sala e escolha com as crianças aproximadamente cinco títulos para serem indicados a outro grupo.
Escreva uma carta para as crianças da outra escola (por meio de ditado ao professor), apresentando a classe e contando um pouco sobre a escola.
2ª etapa
Divida as crianças em grupos e distribua catálogos de várias editoras de livros
infantis para que tentem antecipar quais são as informações que constam nesses materiais. Se o grupo já tiver crianças alfabetizadas, garanta que pelo menos uma em cada agrupamento para leia os textos para o grupo. Caso contrário, leiam você mesmo algumas das resenhas para sala, relacionando-as às imagens que constam nesses catálogos. Escolha uma resenha de um livro já conhecido pelo grupo e realize a leitura. Após ler vários textos desses catálogos, realize os seguintes encaminhamentos:
1 - Questão para o grupo: como são esses textos lidos? Eles contam a história do livro todo? (retome a resenha do livro já conhecido pelo grupo). Anote as falas das crianças.
2 - A partir daí, peça que as crianças escolham um livro da biblioteca da sala, que conste na lista dos livros preferidos, para que o grupo tente fazer oralmente uma resenha.
3 - Converse sobre a produção de resenhas de indicação literária para as crianças da outra escola, para que assim o outro grupo conheça as histórias preferidas e sinta-se convidado a ler também.
4 - Conte como é a outra escola, lendo a carta enviada pelas crianças com quem trocarão indicações literárias.
3ª etapa Retome os cinco títulos preferidos do grupo e escolha um sobre o qual escrever a
resenha. Comece por uma situação de texto oral com destino escrito: as crianças ditarão o texto e você fará o registro na lousa. Enquanto os pequenos ditam, é importante reler o texto toda vez que for preciso pensar em sua continuidade.
Se o texto possuir muitas marcas da oralidade, como "aí", "né", "então", discuta com as crianças e tente reescrevê-lo retirando tais marcas e as repetições. Chame a atenção para a presença dessas expressões e negocie a passagem da linguagem oral, mais coloquial, para a linguagem escrita. Reapresente uma resenha do catálogo e peça que analisem se o texto tem essas expressões. Releia o texto em voz alta para as crianças parte por parte, discutindo essas questões. Se for preciso, quando as crianças não conseguirem fazer certas alterações, você pode sugerir, mas é importante que a maior parte seja compartilhada com o grupo.
4ª etapa
Decida com o grupo como será organizado o material da resenha: uma carta ou cartaz com os textos e as ilustrações das resenhas ou um cartaz para ser afixado na sala do outro grupo.
Realize a escrita de mais uma resenha e siga os encaminhamentos anteriores. Combine com o grupo como poderão ser feitas as ilustrações. A sala pode ser dividida de maneira que cada grupo fique responsável pela ilustração de uma resenha (os desenhos podem ser produzidos em papéis de tamanho reduzido e depois recortados para que caibam todos numa mesma página).
Organiza os desenhos em parceria com a turma e monte a carta ou o cartaz. Combine um dia específico para o envio da carta ou cartaz e, de preferência, planeje para o final do projeto um encontro em que as crianças possam para fazer uma roda de indicação literária, trocar o que foi produzido e presentear umas às outras com um livro de histórias para fazer parte do acervo de cada grupo.
Avaliação
Para avaliar se o trabalho com o projeto está cumprindo seus objetivos de aprendizagem para as crianças, observe se elas:
- Passam a indicar a leitura de livros e autores, ampliando seu repertório de livros e autores preferidos.
- Compreendem a função social dos textos de indicação literária e se apropriam de
algumas características que distinguem esse gênero (como dar referências do livro
indicado - título, autor, editora, ilustrador; apresentar ao leitor algumas informações sobre o livro que justifiquem sua leitura e cuidar de não dar outras informações, como o desfecho da história, a fim de produzir um efeito de suspense, gerando o desejo
de ler).
Com as crianças, não é diferente. À medida que se envolvem num contexto intenso de leitura, gostam de ouvir novamente as mesmas histórias, solicitar outras, com temas de bruxas, fadas, etc., e também apreciam compartilhar na escola ou em outros lugares as leituras que lhe chamaram mais a atenção.
Para que isso seja vivido com mais intensidade, grupos (de faixa etária próxima) de uma mesma escola, ou salas de diferentes instituições, podem fazer uma parceria, indicando leituras preferidas uns para os outros. Caso as crianças não escrevam convencionalmente, podem ser produzidas resenhas por meio de ditado ao professor, que atuará como escriba.
Objetivos Fomentar o gosto pela leitura por meio da indicação dos livros preferidos.
Discutir com as crianças as características de um texto de indicação literária.
Produzir resenhas de indicação literária para serem trocadas entre grupos de faixas etárias aproximadas.
Promover um encontro entre as duas salas ou duas instituições para a troca de livros.
Conteúdos
Comportamento leitor: indicação das preferências literárias.
Características do texto de indicação literária.
Produção de resenhas de indicação literária.
Ano
Educação Infantil. (As atividades podem ser ajustadas para os primeiros anos do Ensino Fundamental. Para tanto, é preciso adequar o nível de desafio necessário para esses alunos).
Tempo estimado
De três a quatro meses.
Materiais necessários
Catálogos de editoras, livros literários, lápis, lápis de cor, giz de cera, papéis variados.
Desenvolvimento
1ª etapa Socialize a proposta de escrita de indicações literárias com as crianças:
Em uma roda de conversa, anuncie que o grupo fará o levantamento de todas as histórias que foram lidas e depois escolherá as que foram mais interessantes para que as crianças de outro grupo também leiam. Deixe que se lembrem dos títulos, de partes das narrativas e que algumas justifiquem o porquê das escolhas ou escolher, ao final de cada semana, o livro que mais gostaram de ler.
Organize por escrito (na lousa ou no computador), na presença das crianças, uma
lista dos títulos de livros que a professora leu em classe e de que mais gostaram naquela semana. Deixe a lista de títulos afixada na sala e escolha com as crianças aproximadamente cinco títulos para serem indicados a outro grupo.
Escreva uma carta para as crianças da outra escola (por meio de ditado ao professor), apresentando a classe e contando um pouco sobre a escola.
2ª etapa
Divida as crianças em grupos e distribua catálogos de várias editoras de livros
infantis para que tentem antecipar quais são as informações que constam nesses materiais. Se o grupo já tiver crianças alfabetizadas, garanta que pelo menos uma em cada agrupamento para leia os textos para o grupo. Caso contrário, leiam você mesmo algumas das resenhas para sala, relacionando-as às imagens que constam nesses catálogos. Escolha uma resenha de um livro já conhecido pelo grupo e realize a leitura. Após ler vários textos desses catálogos, realize os seguintes encaminhamentos:
1 - Questão para o grupo: como são esses textos lidos? Eles contam a história do livro todo? (retome a resenha do livro já conhecido pelo grupo). Anote as falas das crianças.
2 - A partir daí, peça que as crianças escolham um livro da biblioteca da sala, que conste na lista dos livros preferidos, para que o grupo tente fazer oralmente uma resenha.
3 - Converse sobre a produção de resenhas de indicação literária para as crianças da outra escola, para que assim o outro grupo conheça as histórias preferidas e sinta-se convidado a ler também.
4 - Conte como é a outra escola, lendo a carta enviada pelas crianças com quem trocarão indicações literárias.
3ª etapa Retome os cinco títulos preferidos do grupo e escolha um sobre o qual escrever a
resenha. Comece por uma situação de texto oral com destino escrito: as crianças ditarão o texto e você fará o registro na lousa. Enquanto os pequenos ditam, é importante reler o texto toda vez que for preciso pensar em sua continuidade.
Se o texto possuir muitas marcas da oralidade, como "aí", "né", "então", discuta com as crianças e tente reescrevê-lo retirando tais marcas e as repetições. Chame a atenção para a presença dessas expressões e negocie a passagem da linguagem oral, mais coloquial, para a linguagem escrita. Reapresente uma resenha do catálogo e peça que analisem se o texto tem essas expressões. Releia o texto em voz alta para as crianças parte por parte, discutindo essas questões. Se for preciso, quando as crianças não conseguirem fazer certas alterações, você pode sugerir, mas é importante que a maior parte seja compartilhada com o grupo.
4ª etapa
Decida com o grupo como será organizado o material da resenha: uma carta ou cartaz com os textos e as ilustrações das resenhas ou um cartaz para ser afixado na sala do outro grupo.
Realize a escrita de mais uma resenha e siga os encaminhamentos anteriores. Combine com o grupo como poderão ser feitas as ilustrações. A sala pode ser dividida de maneira que cada grupo fique responsável pela ilustração de uma resenha (os desenhos podem ser produzidos em papéis de tamanho reduzido e depois recortados para que caibam todos numa mesma página).
Organiza os desenhos em parceria com a turma e monte a carta ou o cartaz. Combine um dia específico para o envio da carta ou cartaz e, de preferência, planeje para o final do projeto um encontro em que as crianças possam para fazer uma roda de indicação literária, trocar o que foi produzido e presentear umas às outras com um livro de histórias para fazer parte do acervo de cada grupo.
Avaliação
Para avaliar se o trabalho com o projeto está cumprindo seus objetivos de aprendizagem para as crianças, observe se elas:
- Passam a indicar a leitura de livros e autores, ampliando seu repertório de livros e autores preferidos.
- Compreendem a função social dos textos de indicação literária e se apropriam de
algumas características que distinguem esse gênero (como dar referências do livro
indicado - título, autor, editora, ilustrador; apresentar ao leitor algumas informações sobre o livro que justifiquem sua leitura e cuidar de não dar outras informações, como o desfecho da história, a fim de produzir um efeito de suspense, gerando o desejo
de ler).
Projeto Conte Mais
Olá amigos queridos! Boa tarde!
Vocês já ouviram falar no projeto Conte Mais? O projeto é maravilhoso e já tem vários livrinhos publicados, é desenvolvido pela FERGS, mas tem a educação moral como grande objetivo, e por isso, poderá ser lido e trabalhado por pessoas dos mais diversos credos e religiões.
EU RECOMENDO!
Conheça o Projeto Conte Mais
Vocês já ouviram falar no projeto Conte Mais? O projeto é maravilhoso e já tem vários livrinhos publicados, é desenvolvido pela FERGS, mas tem a educação moral como grande objetivo, e por isso, poderá ser lido e trabalhado por pessoas dos mais diversos credos e religiões.
EU RECOMENDO!
Conheça o Projeto Conte Mais
Informações retiradas do blog oficial do projeto:
contato:
__________________
Poesia Conte Mais
Conte Mais
Conte mais, conte mais
As crianças pedem bis
Das páginas de um livro infantil
Se constrói um mundo mais feliz
Tem Estrelinha e Biscoitão
Cores e alegria
Um livro quando aberto
São asas de sabedoria
Conte mais, conte mais
Todos precisam aprender
Filhos, avós e os papais
Na ciranda cirandinha de se ler
Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava eu mandava enfeitar
Com muitos livros infantis e coloridos
Contando estórias pras crianças alegrar
O livro aberto lembra uma casa
Onde toda criança devia viver
Abrigada de toda maldade
Crescendo em paz com direito de aprender
por Adeilson Salles
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